segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sistema Feudal - parte 1

Bom quando falamos de idade média as primeiras coisas que vem na cabeça são castelos, cavaleiros, reis e guerras épicas.Tudo isso se deve ao sistema feudal, ou seja, era a forma como a sociedade daquela época se organizava, a socidade se dividia em clero, nobreza, e plebe.
Como foi dito já neste blog no feudalismo não possui comércio pois era tudo por subsistencia (para própia sobrevivencia), a base era agrária, mas não quer dizer que a mineiração, artesanato e etc... deixavam de existir, claro que não! existiam mas de forma menos importante como a agricultura. Já que a terra era a base de produção mais importante naquela época, tinha mais poder quem possuise mais terras e não moedas de ouro ou outras coisas do tipo e como em quase em todas as outras socidades medievais daquela época.Os proprietários rurais eram denominados Senhores Feudais, enquanto que os trabalhadores camponeses eram denominados servos.O feudo era a unidade produtiva básica.Os senhoras feudais eram colocados no poder pelo rei, os senhores feudais não eram nada mais do que cavaleiros mercenários que em troca de defender o reino de certo rei queria um pedaço de terra pra ele, e o rei lhe dava um pequeno pedaço de seu reino ou seja o feudo, e ali o senhor feudal começava uma pequena sociedade dentro de um outro reino, mas se ouvese alguma guerra esse senhor feudal sendo agora um cavaleiro do rei teria que defender esse reino.
O melhor jeito de pensar e imaginar um feudo é pensar nele como uma grande propriedade rural. O território do feudo era dividido normalmente em três partes: O Domínio, terra comum e manso servil

O Domínio é a parte da terra reservada exclusivamente ao senhor feudal e trabalhada pelo servo. A produção deste território destina-se apenas ao senhor feudal. Normalmente o servo trabalha para o senhor feudal, nessa porção de terra ou mesmo no castelo, por um período de 3 dias, sendo essa obrigação denominada corvéia.
Terra comum e a parte da terra de uso comum. Matas e pastos que podem ser utilizadas tanto pelo senhor feudal como pelos servos. É o local de onde retiram-se lenha ou madeira para as construções, e onde pastam os animais.


Manso servil era a parte destinada aos servos. O manso é dividido em lotes (glebas) e cada servo tem direito a um lote. Em vários feudos o lote que cabe a um servo não é contínuo, ou seja, a terra de vários servos são subdivididas e umas intercaladas nas outras. De toda a produção do servo em seu lote, metade da produção destina-se ao senhor feudal, caracterizando uma obrigação denominada talha.
Esse sistema se caracteriza pela exploração do trabalho servil, responsável por toda a produção. O servo não é considerado um escravo, porém não é um trabalhados livre. O que determina a condição servil é seu vínculo com a terra, ou seja, o servo esta preso a terra. Ao receber um lote de terra para viver e trabalhar, e ao receber (teoricamente) proteção, o servo esta forçado a trabalhar sempre para o mesmo senhor feudal, não podendo abandonar a terra. Essa relação, definiu-se lentamente desde a crise do Império Romano com a formação do colonato.
Além da corvéia e da talha, obrigações mais importantes devidas pelo servo ao senhor, existiam outras obrigações que eram responsáveis por retirar dos servo praticamente tudo o que produzia.
Tradicionalmente a economia foi considerada natural, de subsistência e desmonetarizada. Natural por que baseava-se em trocas diretas, produtos por produto e diretamente entre os produtores, não havendo portanto um grupo de intermediários (comerciantes); de subsistência por que produzia em quantidade e variedade pequena, além de não contar com a mentalidade de lucro, que exigiria a produção de excedentes; desmonetarizada por não se utilizar de qualquer tipo de moeda, sendo que havia a troca de produto por produto.

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